quinta-feira, 17 de junho de 2010

O Evangelho sanguessuga e o aprendizado pela perca


Por Valmir Nascimento

Perda. Eis uma palavrinha escurraçada do vocabulário gospel-triunfalista desses dias. Ela foi banida aos porretes dos púlpitos e jogada para escanteio na vivência cristã, a fim de abrir espaço para expressões mais agradáveis e imponentes: bênção, vitória e prosperidade.

Assim, o evangelho (digo: marketing gospel) vai se tornando sanguessuga (Pv. 30.15), a gerar filhos Dá e Dá, preocupados somente com o lucro, mas nunca com a perda. Dá-me isso; dá-me aquilo e dá-me aquilo outro.

E isso é um problema sério. Cristãos formados com os olhos voltados para o ganho financeiro/material mantém a fé inabalável somente até a primeira adversidade. Quando o vento bate à porta eles logo devolvem suas credenciais e voltam de onde saíram: o mundo.

A Bíblia deixa evidente a importância de os discípulos de Cristo estarem preparados para a perda. Paulo revela essa verdade ao escrever:

“Mas o que era para mim era ganho reputei-o perda por Cristo; e, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas estas coisas, e as considero como escória, para que possa ganhar a Cristo”. [Fp. 3.7,8]

Nancy Pearcey afirma que “quer o sofrimento seja físico, quer seja psicológico, o método que Deus usa para vermos em que estamos fundamentando nossas vidas é a perda. Quando perdemos a saúde, ou a família, ou o trabalho, ou a reputação, e a vida desmorona e nos sentimos perdidos e vazios, é quando percebemos o quanto nosso senso de propósito e identidade estava de fato ligado a essas coisas. É por isso que temos estar dispostos a permitir que Ele tire essas coisas de nós. Temos de estar ‘dispostos a morrer’”.

Assim como o soldado não deseja a guerra, o cristão não deseja a perda. Entretanto, da mesma forma que ele se prepara continuamente para a batalha, assim devemos nos preparar para os momentos de dificuldades. Afinal, ela tem muito a nos ensinar sobre nossa vida com Cristo.

O apóstolo Paulo aprendeu que a perda mostra que a nossa capacidade não vale nada (Fp. 3.3-6). Moisés viu que a perda proporciona experiência com Deus, depois de perder o conforto do palácio de Faraó e ir para o deserto. José aprendeu que a perda prova a nossa fé, ao manter-se inabalável mesmo em meio a várias adversidades. E, por fim, com Davi aprendemos que a perda revigora a nossa fé.

  • a perda mostra que nossa capacidade não vale nada
  • a perda prova nossa fé
  • a perda proporciona experiência com Deus
  • a perda revigora nossa fé

Enfim, a perda nos faz perceber a nossa pequenez e a grandiosidade de Deus. E a primeira coisa que precisamos ‘perder’ ao nos entregarmos a Cristo é o nosso próprio ‘eu’, negando-nos a nós mesmos (Lc. 9.23)

Pense nisto!


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Valmir Nascimento Milomen é Advogado Licenciado e Analista Judiciário Federal. É editor do excelente blog "E agora, Como Viveremos?"

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Marina defende união civil de bens entre homossexuais

A pré-candidata do PV à Presidência da República, senadora Marina Silva (AC), afirmou, em entrevista ao Terra TV, que é favorável ao direito dos homossexuais à união civil de bens.
“É um direito (a união civil de bens) que as pessoas têm. Se as pessoas têm um patrimônio junto, por que não podem usufruir desse patrimônio? Se têm uma união estável, por que não podem ser beneficiários do mesmo plano de saúde?”, indagou Marina para na sequência declarar seu apoio à reivindicação do movimento LGBT.
Até hoje tramitam no Congresso Nacional projetos que regulamentam o assunto, entre eles o da então deputada Marta Suplicy (PT-SP), conforme destacou a presidenciável.
Marina esclareceu que faz distinção entre união civil e casamento. “Entendo casamento como um sacramento”, afirmou. Para ela, um relacionamento homossexual não pode ser enquadrado nessa categoria. A presidenciável afirmou que esse posicionamento se deve a sua profissão de fé. Marina é cristã evangélica.
“Prefiro que o movimento gay olhe para mim e diga que a Marina nesse aspecto (conceito de casamento) não pensa igual a mim”, declarou para justificar a transparência que considera essencial na abordagem do tema.
Ressaltou que um Estado laico deve assegurar os direitos de todos e para todos. Criticou aqueles que, em período eleitoral, mudam de opinião sobre questões como crença religiosa e aborto de acordo com as pressões de parcelas do eleitorado.
“Eu defendo a diversidade e não vejo por que não possa ter o direito ao meu ponto de vista. As pessoas precisam saber claramente que este ponto de vista não vai cercear os direitos do cidadão e da cidadã”, concluiu a pré-candidata do PV.
Opinião pessoal do blogueiro: Eu não concordo com a idéia de reconhecimento de união de bens entre homossexuais. Tal tal prática fomentaria  a popularização do Casamento entre Homossexuais e até mesmo a reinvidicação de novos benefícios para os homoxessuais.
Entendo que:
  • O homossexualismo é uma questão  que o Estado tem que lidar; 
  • Como cidadãos, os homossexuais devem ser amparados pelas mesmas leis, pois são cidadãos comuns;
  • Os homoxessuais não devem ser ultrajados ou maltratados por sua opção sexual;
  • Os homexessuais são pessoas com as mesmas capacidades intelectual e produtiva que as demais pessoas e nunca devem ser descriminadas como profissionais ou como pessoas;
  • Não devem ser discriminados por sua prática religiosa ou opinião politica.

Os homoxessuais tem direitos e obrigações. Se querem se unir, que façam uma sociedade ou contrato para aquisição dos bens em comuns, mas querer exigir que a união de bens sejam amparadas pelas mesmas leis que defendem a união de bens através do casamento, isso é uma atitude que fere os bons costumes da sociedade.
A nossa querida Senadora, pela qual tenho admiração, deveria focar em outros assuntos. Com tantos problemas para resolver nesse pais, perde-se tempo para discutir direitos de homessexuais, que são pessoas comuns. Não são seres de outro mundo, não são excluidos. Que façam as suas passeatas, que morem juntos e que mantenham a sua privacidade em duas paredes, mas não mudem os bons costumes, não vão conseguir revolucionar o mundo! Nem todo mundo é tem a mesma  opção sexual.
Do jeito que as coisas andam, daqui uns dias vão querer exigir o ensino da prática homossexual nas escolas, e vão destinar verbas públicas para a mudança de sexo. 
Se acham que a minha opinião é discriminatória, não se ofendam, apenas estou expressando a minha opinião, o que é permitido  pela constituição federal. Não me prendam por isso...
Em Cristo,

Samuel